CAPRINOVINOCULTURA
"NO BERRO DO BODE E DO CARNEIRO A ESPERANÇA DO NORDESTE BRASILEIRO"
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Linfadenite Caseosa - recomendações e medidas profiláticas
O Nordeste é a região brasileira onde observa-se a maior frequência deste enfermidade, devido à grande concentração destes pequenos ruminantes, da vegetação contendo espinhos e da falta de orientação adequada aos criadores de caprinos e ovinos, quanto à sanidade de seu rebanho. Estes fatores são de grande relevância na transmissão e disseminação desta patogenia. Para a caprino-ovinocultura nacional trata-se de um sério problema, com perdas econômicas evidenciadas através da diminuição de produção de leite, da desvalorização da pele devido às cicatrizes, ao custo das drogas e da mão de obra para tratar os abscessos superficiais. As perdas na produção são observadas quando o linfonodo afetado está localizado em áreas específicas (mandíbula, região crural, úbere), diminuindo as atividades normais do animal, como a mastigação, a locomoção no pasto, a procura de alimentos e a lactação. Na forma visceral, a doença atinge órgãos o que resulta no emagrecimento, na condenação de carcaças e na morte do animal.
Transmissão
A disseminação do agente etiológico desta doença no meio ambiente deve-se a rutura dos abscessos, cujo material segregado contém um elevado número de organismos viáveis, a habilidade desta bactéria sobreviver no solo por um período longo confirma a presença constante deste agente nos criatórios. A sobrevivência e a persistência do microrganismo em relação ao tempo em diferentes objetos, são as seguintes:
animal: sem limite;
madeira: 1 semana
palha: 3 semanas
forragem (feno): 8 semanas
solo: 8 meses
Outros fatores, como concentração de animais, ferimentos na pele e umidade, concorrem altamente para a transmissão da doença. Quando um animal infectado é introduzido num rebanho livre da doença, dentro de dois a três anos ocorre uma alta incidência do aparecimento de abscessos em todo rebanho.
Os métodos principais de propagação desta doença entre uma propriedade e outra são: a introdução de animais infectados e os equipamentos contaminados (tatuadores, brincadores, etc). Enquanto que, os métodos essenciais de disseminação entre os animais são: a tosquia, na tatuagem, a marcação, na castração, no corte de cauda, na vacinação e contato entre o material purulento dos animais e instalação.
Medidas Profiláticas
Ainda não existe definição quanto ao tipo e à eficiência das vacinas existentes, portanto recomenda-se, como medida profilática, a incisão cirúrgica dos abscessos periféricos antes que se rompam espontaneamente. Uma vacina viva atenuada foi desenvolvida pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, mostrando uma eficiência de 83,33% na prevenção do aparecimento de abscessos superficiais, em caprinos vacinados aos 3 meses e acompanhados por um período de 8 meses. Outro tipo de vacina utilizado é o toxóide a 3%, que conseguiu conter a disseminação do agente infectivo a outras partes do corpo do animal, mostrando resultados promissores. Devido ao período longo de incubação desta doença e à ausência de lesões visíveis à formação dos abscessos, é difícil distinguir clinicamente os animais infectados dos não infectados.
Geralmente, o tratamento com antibióticos não é recomendável economicamente, porque esta terapia demora semanas ou até meses. Além do mais, é quase impossível erradicar esta doença com este tratamento, pois os antibióticos não penetrarem na cápsula dos abscessos. O controle deve ser realizado através de medidas imunoprofiláticas. Para isto, todos os esforços devem ser feitos no sentido de se eliminarem ou reduzir as fontes de infecção e/ou propagação da doença nos rebanhos.
Diagnóstico
No animal vivo ou na carcaça, os métodos utilizáveis para o diagnóstico da doença são:
Realizar exame clínico de palpação dos linfonodos superficiais para verificar se estão aumentados
aspirar o material do(s) abscesso(s) para cultura (isolamento e identificação do agente);
realizar teste sorológico: teste de Inibição da Hemólise Sinérgica (IHS) e ELISA
nas carcaças, deve-se realizar o exame pós-mortem para verificar a presença de abscessos nos linfonodos internos e órgãos, como fígado, pulmão, etc.
Sintomas e causas que confundem no diagnóstico da LC na forma superficial e visceral
Forma superficial
Abscessos causados por Actinomyces pyogenes; Stafilococcus aureus
Edema submandibular (Fascíola hepática e Hemoncose)
Cisto salivar
Linfosarcoma; outros tumores
Inoculação subcutânea de vacinas
Forma Visceral
Subnutrição; Parasitismo
Doença de Jojnes"s
Scrapie
Adenomatose pulmonar
Pasteurelose
Neoplasia
Paratuberculosis
Recomendações
Diante das medidas profiláticas existentes deve-se seguir rotineiramente as recomendações seguintes:
Fazer inspeção periódica do rebanho;
eliminar na medida do possível, os animais com abscessos;
tratar os abscessos, não deixando que se rompam espontaneamente pois o pús constitui foco ativo de infecção; tratar e desinfetar o umbigo dos animais recém-nascidos e/ou qualquer tipo de ferimento superficial com solução de iodo a 10%.
Não é recomendável a prática de injetar solução de formol a 10% nos abscessos aumentados (visíveis, pois este reagente é irritante/cáustico aos tecidos (pele, mucosas e pulmões). A solução de formol com a concentração de 1 a 10% é empregada como desinfetante de superfícies, pois possui propriedade potente contra todos os organismos, inclusive esporos. O uso da solução de formol em animais para consumo humano também não é recomendado devido ao efeito residual acumulativo do produto, causando toxidez nos tecidos dos animais, o que poderá acarretar transtornos. A utilização de formol em animais nos EUA é proibido porque é cangerígeno.
Procedimentos na abertura de abscessos
Materiais a serem utilizados:
1.Algodão hidrófilo, gaze;
2.papel toalha, jornal;
3.água e sabão;
4.aparelho e lâmina para tricotomia (raspagem dos pêlos);
5.álcool;
6.solução de iodo a 10%;
7.repelente (mata bicheira);
8.pinça e/ou qualquer instrumento de madeira (20 cm de comprimento por 1,5 cm de diâmetro);
9.bisturi com lâmina (poderá ser utilizado qualquer instrumento cortante).
OBS: Todos os instrumentos deverão estar desinfetados em água fervente ou álcool.
Procedimento
Isolar os animais com abscesso;
Fazer a abertura dos abscessos fora do aprisco, em lugar próprio que permita boa desinfecção e destruição da massa purulenta.
Seguir os seguintes passos:
Preparar a região fazendo raspagem dos pêlos (tricotomia);
Fazer assepsia da área com solução de álcool iodado (iodo 10% e álcool a 70%);
incisão vertical longa, na região mediana ao bordo inferior do abscesso, para facilitar a drenagem e limpeza interna do mesmo;
papel toalha, pressionar para retirada de todo material, tendo o cuidado para conservá-lo em saco plástico ou balde;
Retirar todo o material purulento, usando gaze ou algodão enrolado em uma pinça ou instrumento de madeira (ver material acima);
Aplicar solução de iodo a 10% interna e externamente;
Embeber uma gaze com a mesma solução de iodo e deixar dentro do local incisado (servirá como dreno), prevenindo a disseminação e a contaminação do meio ambiente. A gaze irá ajudar a absorver o material infectivo restante e a prevenir contra miíase (bicheira);
Aplicar "spray" repelente, se necessário;
Isolar o animal em uma área própria e retiar a gaze (dreno) em 24 horas;
Repetir os procedimentos dos itens f, g, h durante dois dias;
Queimar e enterrar o material purulento;
Desinfetar os instrumentos em álcool por imersão e flambar, ou em água fervente, ao final de cada procedimento;
Os instrumentos que forem utilizados para a abertura dos abscessos deverão ser usados somente para este propósito.
http://www.sinueloagropecuaria.com.br/
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Método Famacha
O parasitismo pela verminose gastrintestinal constitui-se em um dos principais fatores limitantes à exploração de caprinos e ovinos, em conseqüência do comprometimento na produtividade do rebanho. Dos vermes que parasitam caprinos e ovinos, destaca-se o Haemonchus contortus, que parasita 100% dos animais e representa 80% de suas cargas parasitárias.
O Haemonchus contortus é responsável por um quadro clínico severo de anemia, sendo o verme que causa maiores danos ao organismo dos animais. As perdas econômicas são decorrentes da baixa produtividade, geralmente observada no período seco e da alta mortalidade, que ocorre principalmente na estação chuvosa.
O controle de verminose em caprinos e ovinos é realizado principalmente com o uso de vermífugos. No entanto, a maioria dos produtores não vermifuga adequadamente seus rebanhos. Dessa forma, os vermífugos são administrados sem base técnica, visando apenas a atender a um programa fixo de controle e/ou quando o rebanho é recolhido, para adoção de outras medidas de manejo. Consequentemente, tem sido observada uma forte redução na eficácia dos vermífugos, resultando no aparecimento de resistência parasitária a vários grupos químicos.
Atualmente, as alternativas de controle são escassas, principalmente na caprinocultura leiteira, já que os vermífugos que ainda apresentam alguma eficácia, geralmente não podem ser utilizados em matrizes que produzem leite para consumo humano, devido à presença de resíduos químicos, sendo que os fármacos com menor período de carência não são eficazes em função da alta freqüência de resistência parasitária.
venda mundial de produtos veterinários é da ordem 15 bilhões de dólares anuais, sendo 27% representada por parasiticidas. No Brasil, o comércio com estes produtos alcança 42% de um volume de vendas equivalente a 700 milhões de dólares anuais. O alto consumo de endoparasiticidas é estimulado pela elevada prevalência dos vermes, facilidade de acesso aos produtos químicos sem prescrição do veterinário, orientações incorretas, cultura do produtor e a intensa divulgação na mídia. Diante desse quadro e com a persistência do uso incorreto de drogas, muito em breve, as fontes de controle químico não apresentarão o mínimo de eficácia, o que acarretará sérios prejuízos para a produção animal.
O esquema estratégico preconizado para o controle de verminose em pequenos ruminantes tem o objetivo de controlar os vermes quando eles estão em menor número na pastagem, isto é, na estação seca. Este programa a curto prazo tem proporcionado excelentes resultados, entretanto, quando utilizado por período prolongado (mais de cinco anos), toda a população de parasitos corre o risco de se tornar resistente. Considerando o quadro exposto, pesquisadores da África do Sul desenvolveram o método FAMACHA que tem como objetivo identificar clinicamente animais com diferentes graus de anemia em decorrência da infecção por H. contortus, possibilitando o tratamento de forma seletiva e sem a necessidade de recorrer a exames laboratoriais.
O método FAMACHA se baseia no princípio da relação existente entre a coloração da mucosa conjuntiva ocular e o grau de anemia, permitindo identificar os animais capazes de suportar uma infecção por H. contortus (Tabela 1).
No método FAMACHA, recomenda-se medicar o menor número possível de animais. A mucosa ocular de todos os animais deve ser observada periodicamente para diagnosticar a necessidade ou não de sua vermifugação.
O exame é feito comparando-se as diferentes tonalidades da mucosa conjuntiva ocular com as existentes em um cartão guia ilustrativo (Figura 1), que auxilia na determinação do grau de anemia dos animais. Com base nesse exame, deverão ser vermifugados apenas os animais que apresentam anemia clínica por verminose (graus Famacha 3, 4 e 5), ficando sem receber medicação aqueles que não mostram sintomas clínicos, isto é, os que forem classificados nos graus 1 e 2.
Para regiões semi-áridas, animais explorados em regime extensivo devem ser examinados a cada 15 dias no período chuvoso e mensalmente no período seco. Já para animais mantidos em pastagens irrigadas ou criados em regiões com precipitação pluviométrica superior 1.000 ml/ano, recomenda-se que o exame seja feito com intervalo de 10 dias.
A cada exame, os animais que necessitam ser vermifugados deverão receber uma marcação. Quando o intervalo de exames for de 15 dias, devem ser descartados do rebanho aqueles animais que necessitem ser vermifugados quatro ou mais vezes, num período de dois meses. Quando o intervalo dos exames for mensal, devem ser descartados do rebanho os animais que necessitem ser vermifugados quatro ou mais vezes num período de quatro meses.
O método FAMACHA não é limitante para grandes rebanhos, já que após o examinador adquirir uma certa experiência e contando com instalações adequadas para a contenção dos animais é possível examinar até 250 animais no período de uma hora. O método vem sendo aperfeiçoado desde o fim da década de 90, estando atualizado e isento de falhas que possam conduzir a erros de diagnóstico.
O método FAMACHA apresenta os seguintes benefícios em relação a vermifugação estratégica: permite que haja persistência de uma população sensível no meio ambiente; mantém a eficácia anti-helmíntica por um período maior e com isso; o aparecimento de resistência parasitária tende a ser retardado; proporciona uma economia média de 50% nos custos com a aquisição de vermífugos, reduz a contaminação por resíduos químicos no leite, na carne e no meio ambiente, permite a seleção de animais geneticamente resistentes a verminose, além de ser simples, barato e fácil de ser repassado, inclusive para pessoas com baixo nível de escolaridade.
O método FAMACHA é uma tecnologia que beneficia diretamente o produtor, uma vez que apresenta uma relação custo-benefício positiva, além de ser de grande praticidade. Em virtude destas características, foi difundido rapidamente nas regiões onde o nematódeo H. contortus é predominante.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Neem
O QUE É O NEEM ?
A procura por alternativas naturais de controle de ectoparasitas (parasitas externos) nos animais de companhia, que minimizem os efeitos tóxicos dos produtos químicos utilizados para tal, vem crescendo nas últimas décadas. A seleção de populações de parasitas resistentes aos diferentes grupos químicos é conseqüência do uso indiscriminado e continuado de drogas, que além de apresentarem efeitos nocivos nos animais e humanos, ainda agridem o meio ambiente.
A Azadirachta indica, conhecida popularmente como NIM ou NEEM é uma árvore conhecida há mais de 2000 anos na Índia e outros países do Oriente, por suas propriedades medicinais de relevante importância junto à saúde do homem, dos animais e das plantas.
Mais de 100 compostos bioativos já foram isolados na sua composição, sendo a azadiractina o principal componente do óleo de Neem. Este composto, classificado como um limonóide, causa distúrbios fisiológicos, altera o desenvolvimento e a funcionalidade de inúmeras espécies de “pragas”, agindo sobre os processos reprodutivos, sobre a inibição do seu crescimento/desenvolvimento e da motilidade do parasita e também apresenta efeito repelente. Também pode interferir nas funções bioquímicas e fisiológicas dos parasitas. Desta forma, a azadirachtina não causa a morte imediata dos insetos. Sua ação começa horas após a aplicação podendo se prorrogar por vários dias; isto porque a substancia age seletivamente em cada tipo de inseto, atingindo suas funções vitais de forma diferenciada.
Além do óleo, diversos outros extratos, com diversas formas de extração podem ser obtidos de partes diferentes da planta que também são capazes de produzir múltiplos efeitos sobre os insetos. Dos produtos derivados do neem, o mais comum, no mercado brasileiro, é o óleo de neem emulsionável, ou compostos emulsionáveis de óleo de neem e extrato oleoso extraído das folhas, que demonstram grande eficiência no combate de pragas e doenças na agricultura assim como no controle de parasitas da pecuária, principalmente bernes e carrapatos.
A baixa toxicidade,o largo espectro de ação e a ampla distribuição na natureza favorecem o interesse em pesquisas científicas direcionadas a sua utilização tanto em pecuária orgânica quanto nos cuidados naturais de cães e gatos.
Encontrei trabalhos científicos que relatam boa atuação do Neem como repelente e controle ambiental de moscas (Cochliomyia hominivorax, Lucilia cuprina, Chrysomya megacephala e Musca domestica), mosquitos (Aedes,Culex, Anopheles), carrapatos (Rhipicephalus sanguineus e Boophilus microphilus) , ácaros da sarna, pulgas e piolhos.
OUTRAS POSSÍVEIS AÇÕES DO NEEM
Também há relatos de sua utilização na assepsia de ferimentos e cicatrização. Sua ação como gel dental promove a redução de placas bacterianas (tártaro ), periodontites e gengivites (as folhas).
Já existem trabalhos de sua ação sobre alguns tipos de câncer , com resultados animadores.
Efeitos gastroprotetores (úlseras e hipersecreção) equivalentes aos medicamentos comerciais mais utilizados nesses casos (ranitidina e omeprazol), também já foram observados, assim como efeitos hepatoprotetores, hipolipêmicos e hipoglicêmicos. Sua ação espermicida e antimicrobiana contra doenças sexualmente transmissíveis também vem sendo pesquisada com resultados iniciais promissores.
O efeito contraceptivo pós-coito, não hormonal, vem sendo explorado em estudos visando minimizar os efeitos colaterais dos contraceptivos esteróides.
Efeitos imunomoduladores têm recebido grande atenção, em função de suas propriedades antimicrobianas, antinflamatórias, antipiréticas, diuréticas e indutoras da produção de interferon.
Existem ainda alguns relatos quanto a sua eficácia no combate à algumas viroses.
Em trabalho efetuado in vitro demonstrou ação sobre dermatófitos (fungos) Trichophyton
rubrum, Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton violaceum, Microsporum nanum e Epidermophyton floccosum .
Também encontram-se citações em alguns trabalhos onde vem sendo explorada sua ação como vermífugo natural.
DOSES E MANEIRA DE UTILIZAR
CARRAPATOS: Os resultados de pesquisas apontam para a maior eficiência do óleo de neem quando comparado ao extrato alcoólico ou aquoso.
Em estudo utilizando óleo emulsificado no controle de Rhipiceephalus sanguineous (Deore M.D.: Effects of emulsified neem oil on ticks & flies in dogs. National Conv. Vet. Pharm. India 1995) mostrou-se diferenças importantes na dose letal para carrapatos em fêmeas ingurgitadas (16%), machos (8%) e larvas(1%) e no número de dias requerido para a mortalidade de fêmeas ingurgitadas (9 dias), machos (3 dias) e larvas (24 horas).
Utilize a dosagem indicada pelo fabricante e procure produtos de origem orgânica.
SARNAS: utiliza-se sobre a forma de pasta em concentrações de 10 a 20%, cobrindo a área afetada. Os efeitos aparecem já à partir do 4º. dia de utilização.
MOSCAS: aplicação do óleo a 0,6% (6 ml/litro de água) no solo.
Nas dermatites por picadas de moscas, em cães, misture 1:5 óleo de neem em vaselina e passe nas orelhas
PARTICULARIDADES DO NEEM
A azadiractina apresenta efeito residual por 3-7 dias, deve-se aplicá-la 1 vez por semana, tanto no ambiente quanto no animal.
As aplicações devem ser feitas no final da tarde, pois a atividade da azadiractina pode ser reduzida a aproximadamente 60% após a exposição à luz solar por 4 horas.
No animal, ele permanece sobre a superfície matando os insetos por contato. Portanto, após o banho deve ser aplicado novamente.
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